quinta-feira, 22 de julho de 2010

Acredite em si!!!

A autoconfiança não é só atingir os seus objectivos. É conhecer-se, acreditar nas suas capacidades, ser capaz de enfrentar mudanças.

Quantas vezes, por hesitação, anula os seus planos e desejos pondo em causa as suas capacidades? Ou diz frases como “Não sou capaz”, “Não mereço tanto”, “Sou muito fraco”? Essa atitude é a pior inimiga de si próprio e tem um nome: falta de autoconfiança.

É certo que a dúvida pode ser positiva e até um sinal de lucidez. Mas quando surge por tudo e por nada, tornando-se uma constante da vida, funciona como um passaporte para a falta de amor por si mesmo e para uma existência plena de dificuldades.




Cada um de nós tem o seu próprio poder. Desenvolver nossos talentos, nossa potencialidade, além de nos fazer felizes, nos mostra a capacidade humana de superação. Do ponto de vista cultural, fomos minados na nossa autoconfiança desde cedo. As críticas constantes, a ênfase em nossos pontos fracos nos tornaram pessoas frágeis, medrosas e tendentes à sensação de fracasso. Nós nos sentimos de acordo com o que pensamos de nós mesmos. O diálogo interno de autocensura, de muita exigência nos torna tímidos, recuados diante da vida e propensos à tristeza quando o mundo não nos atende da maneira que gostaríamos ou quando as dificuldades da vida aparecem.

Pode-se dizer que a autoconfiança é como uma bateria para o carro. Quando está bem carregada, o carro funciona bem. Quando está com pouca carga, o carro engasga ou não funciona.

De que maneira podemos carregar ou descarregar a nossa bateria vital, nosso entusiasmo?


Há alguns mecanismos que destroem a nossa autoconfiança. O primeiro deles é nossa constante frustração. Idealizamos o mundo e as pessoas. Enchemos a nossa cabeça com um monte de "deverias" e nos irritamos quando as pessoas, nós e as coisas não são como deveriam ser. A culpa constante por nossos erros, a sensação de ofendidos, magoados, humilhados e incompreendidos é a consequência do nosso perfeccionismo.

Outro mecanismo, consequência do primeiro, é a auto-piedade. Quantas vezes sentimos pena de nós mesmos. A auto-piedade é o poder dos indefesos. É um mecanismo que, além de culpar os outros, descarrega nossa força vital e nos faz desanimados e, em grau mais intenso, deprimidos. A postura da vítima, sempre se queixando do mundo, o pessimismo de quem só vê o lado escuro dos factos, para quem nada está bom, é característica das pessoas que, ao se sentirem fracas, querem se compensar apontando as falhas do mundo. Outro ladrão da autoconfiança é a indecisão crónica. O medo de errar nos paralisa e nos impede de arriscar.

Por mais que queira, ninguém está sempre a 100%. O segredo está em saber lidar com os momentos baixos. As crises devem ser encaradas não como o fim do mundo e de nós mesmos, mas com maturidade para que possam ser superadas.


Lembre-se que de todas as opiniões que possam existir sobre nós, aquela que mais conta é a nossa. Aja com determinação e não tenha medo de errar, afinal ninguém é perfeito.

Vale a pena viver, acredite...

Bjos









2 comentários:

  1. Adorei esse texto... eu sofro desse mal viu... sempre medecepciono com as pessoas!!! Muito foda isso!!! Mas é a vida! Tenho é que aprender aser diferente, nao esperar tanto!!!

    beijos

    ResponderEliminar
  2. A verdade é que nos preocupamos mais em confiar, acreditar e ouvir os outros, antes de o fazer a nós msmo....é preciso mudar...mas aprendemos cm as quedas da vida,,,,
    quem nunca se decepcionou cm alguem d alguma maneira?

    Se cuida ta
    bjs

    ResponderEliminar